Apresento seu paparazi, Você!

Apresento seu "Paparazi", você!

 
" Se uma coisa não convém, não a faça.
Se não é verdade, não a diga.
Mas o importante é que a decisão quanto a isso seja sua." ( Filosofo M.Aurelio - Imperador)
 

Certo dia, lendo a coluna de um importante Filosofo e Teólogo li esta frase acima, que me fez pensar.
Quantas vezes envolvidos por esta avalanche de redes sociais, impostas pela grande massa a propagar cada sinal de vida nosso, nós nos colocamos no papel de paparazzi personal pessoal.
É verdade!
Se pararmos para pensar, enquanto maioria das celebridades evitam a exposição da família, relacionamento e posição social, nós simples plebeus ou melhor dizendo a classe que vive as margens da sociedade real, fazemos questão de publicar cada flash que se passa em nossa vida, provocando para nós mesmos um momento irreal e infrutífero de fama.
Confesso que faço involuntariamente isso, no intuito de participar os amigos de alguns momentos que vivo, como se isso fosse quase que uma obrigação e auto afirmação de que eu existo e estou ai, em evidencia.
Muitas vezes é lamentável a exposição irrefreável.
Em busca de uma popularidade sem valor, percebo que este passatempo na verdade consome nosso tempo útil tornando-o inutil, infrutífero, sem sentido.
Cheguei a conclusão que há outros passatempos muito mais relevantes e prazeroso, como estar "realmente" rodeados de amigos reais, olhando nos olhos, sentindo o calor de um abraço, ouvindo o som lindo do tom da voz de cada um deles... isso é impar!
O mundo virtual nos envolveu de tal forma que o padrão dos valores lentamente vai sendo alterado e dissipado sem percebermos.
Claro que tem aquele grupo de amigos e familiares que conseguimos nos aproximar, mesmo estando do outro lado mundo, mas se não atentarmos para certas armadilhas do mundo virtual, esses relacionamentos virtuais vão sendo adiados...adiados....adiados e o tempo vai passando e as nossas fases também e não se tornam reais. 
As frases ditas, as fotos compartilhadas, os momentos registrados precisam ser únicos, compartilhados sim mas não como uma competição que só tem a largada não existindo a linha de chegada.
Vamos pensar nisto. Vamos viver de tal forma que alcancemos corações sábios, valorizando cada abrir e fechar de olhos, cada batida do coração, cada palavra soletrada que possamos nos orgulhar e sentir o prazer pleno da alegria de viver. 

Grande beijo!

Tábata Paula E.Santo